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Eliminação na Libertadores para o Olimpia, do Paraguai, diminui estatística para apenas 14,2%
Para muitos torcedores, a ficha ainda não caiu da eliminação do Fluminense na Libertadores. E nem mesmo a presença de um goleiro com fama de pegador de pênaltis como Fábio impediu a queda tricolor na marca da cal. Diante do Olimpia no Paraguai, o clube viu aumentar ainda mais um retrospecto negativo em disputas de pênaltis contra times estrangeiros, que inclui o trauma da perda do título do continente para a LDU, do Equador, em 2008.
Willian Bigode parou no goleiro Olveira, do Olimpia — Foto: Staff images / CONMEBOL
Veja abaixo os 12 confrontos:
Combinado Rosário-ARG 0 (4) x (3) 0 Fluminense
A primeira disputa de pênaltis contra um time estrangeiro aconteceu no dia 21 de fevereiro de 1941, em um torneio hexagonal amistoso realizado na Argentina, com jogos de 20 minutos e regras similares ao Torneio Início, disputado na época no Rio de Janeiro. Logo na estreia, no Estádio Chacarita Junior, o Tricolor empatou sem gols com o combinado da cidade de Rosário, e a decisão foi para os pênaltis. Pelo regulamento, um mesmo jogador deveria cobrar as cinco penalidades de cada equipe. O Flu indicou o ponta-esquerda Hércules, mas os argentinos protestaram porque o jogador não estava em campo. Assim, a tarefa coube a Brant, que chutou o primeiro para fora, acertou os dois seguintes, viu o goleiro defender o quarto e voltou a converter o quinto. Já o arqueiro tricolor, Batatais, pegou apenas uma cobrança do argentino Heredia, e os brasileiros foram eliminados por 4 a 3.
Ajax-HOL 2 (5) x (4) 2 Fluminense
A segunda disputa por pênaltis demorou 37 anos: só foi acontecer no dia 18 de agosto de 1978, em torneio amistoso na Holanda. No Estádio Olímpico de Amsterdã, o Fluminense empatou na estreia em 2 a 2 com o Ajax do zagueiro Krol, vice-campeão do mundo com a seleção holandesa naquele ano. Marinho e Pintinho marcaram os gols tricolores, e Clark e Lerby fizeram os dos holandeses. No duelo na marca da cal, novo empate nas primeiras cinco cobranças de cada lado. Marinho, Zezé e Pintinho converteram, enquanto Carlinhos e Edinho pararam no goleiro. Nas cobranças alternadas, Robertinho marcou na primeira, mas Artur isolou a segunda, enquanto os holandeses converteram as duas.
AZ 67-HOL 2 (5) x (4) 2 Fluminense
Fluminense e sua má fama nos pênaltis desde 1978 — Foto: Reprodução / Jornal dos Sports
No jogo seguinte, no dia 20 de agosto de 1978, também no Estádio Olímpico de Amsterdã, aconteceu a terceira disputa de pênaltis contra gringos, valendo o terceiro lugar do torneio amistoso. E o resultado foi o mesmo: derrota tricolor. O “Jornal dos Sports” chegou a fazer a manchete: “Time não ganha uma nos pênaltis. É azar”. Contra outro time holandês, o Fluminense saiu na frente com Robertinho, viu o AZ 67 virar, mas Marinho evitou a derrota no fim. Nas penalidades máximas, outro empate nas primeiras cinco cobranças. Marinho, Gilson, Robertinho e Rubens converteram as tricolores, enquanto Zezé carimbou a trave. Nas cobranças alternadas, Edinho chutou por cima do travessão, enquanto o goleiro Wendel não evitou o gol holandês, e o Flu terminou em último.
Udinese-ITA 1 (4) x (2) 1 Fluminense
Um dia depois de comemorar o título do Campeonato Brasileiro de 1984, o Fluminense já estava em mais uma excursão, desta vez em Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde disputou o Torneio Transatlântico. Na estreia no Giant Stadium, no dia 28 de maio, o técnico Parreira mandou a campo uma escalação mesclada com reservas e empatou em 1 a 1 com a Udinese, da Itália. Romerito marcou o gol tricolor no tempo normal. Mas nos pênaltis, adivinha? Flávio Renato e Alexandre Torres desperdiçaram suas cobranças, enquanto o goleiro Ricardo Cruz não conseguiu pegar nenhuma das quatro batidas dos italianos.
Barcelona-ESP 2 (5) x (4) 2 Fluminense
Flu também perdeu nos pênaltis contra o Barcelona de Maradona em 1984 — Foto: Reprodução / O Globo
Seis dias depois, em 3 de junho de 1984, novamente no Giant Stadium, o Fluminense disputou o terceiro lugar do Torneio Transatlântico contra o Barcelona, da Espanha, que havia perdido para o Cosmos na estreia. Os espanhóis tinham na época nada menos do que o craque argentino Maradona, que participou dos dois gols, marcados por Estella e González, mas Paulinho e Romerito deixaram tudo igual. Após a prorrogação, a disputa foi para os pênaltis. E adivinha? Duílio, Paulinho, Washington e Leomir converteram duas cobranças, mas Romerito desperdiçou a sua, enquanto o Barça não errou nenhuma. Com isso, o Flu terminou em último lugar.
Sporting Gijon-ESP 1 (3) x (5) 1 Fluminense
Demorou, mas enfim o Fluminense levou a melhor em uma disputa de pênaltis contra um time estrangeiro. Foi no dia 2 de agosto de 1986, pelo torneio amistoso Ciudad de La Linea, em Málaga, na Espanha. O curioso é que pouco se tem informações desse jogo, já que a diretoria nessa excursão não permitiu a viagem de nenhum repórter. Alguns jornais, por exemplo, chegaram a noticiar errado os confrontos dizendo que o Fluminense enfrentaria o Nacional-URU na preliminar de Real Madrid x Sporting Gijon. Em informações que só foram descobertas depois, soube-se que o atacante Zurdi abriu o placar para os espanhóis, e Ricardo Gomes empatou. Na disputa de pênaltis, Leomir, Ricardo Gomes, Romerito, Eduardo e Paulinho converteram e classificaram o time para a final, onde perdeu de 2 a 0 para o também espanhol Real Madrid e ficou em segundo lugar.
Manchester United-ING 0 (4) x (3) 0 Fluminense
Flu também perdeu do Manchester United nos pênaltis em 1986 — Foto: Reprodução / O Globo
Grasshopper 0 (5) x (3) 0 Fluminense
Doze dias depois, o Fluminense estava na Suíça para o torneio amistoso de Zurique. O Tricolor estreou contra a equipe local Grasshopper, no Estádio Letzgrund, e empatou sem gols no dia 18 de agosto de 1986, levando a decisão para os pênaltis. E adivinha? Nova derrota na marca da cal. Romerito, Ricardo Gomes e Leomir converteram suas cobranças, mas Eduardo desperdiçou a sua, enquanto os suíços não erraram nenhuma. O Flu depois perdeu também a disputa pelo terceiro lugar ao ser derrotado por 1 a 0 para o Bayern de Munique, da Alemanha, e terminou em último.
Valladolid 0 (5) x (4) 0 Fluminense
No fim daquela mesma excursão, o Fluminense voltou à Espanha e disputou mais um torneio amistoso, desta vez na cidade de Vigo. A estreia tricolor foi com um empate sem gols com o Valladolid no Estádio José Zorilla, no dia 22 de agosto de 1986. A decisão foi para a marca da cal, e houve uma confusão no repasse das informações, a ponto de o jornal “O Globo” noticiar que a disputa foi dada como encerrada em 4 a 4. Porém, posteriormente se descobriu que Leomir, Édson Souza, Romerito e Ricardo Gomes converteram suas cobranças, mas Eduardo desperdiçou a sua, enquanto os espanhóis não erraram nenhuma. Depois, o Tricolor perdeu por 2 a 1 para o Celta de Vigo e ficou em último lugar.
Rayo Vallecano-ESP 2 (4) x (2) 2 Fluminense
Fluminense perdeu nos pênaltis do Rayo Vallecano em 1986 — Foto: Reprodução / O Globo
O último jogo da excursão do Fluminense, antes de voltar ao Brasil, foi um amistoso contra o Rayo Vallecano, da Segunda Divisão espanhola, no Estádio Teresa Rivero, no dia 25 de agosto de 1986, valendo o “Troféu Alcampo”. O Tricolor abriu o placar com Eduardo e fez o segundo com Jandir, mas os espanhóis buscaram duas vezes a igualdade, com o argentino Ruben Caño e com o inglês Cunningham. Após a prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. Enquanto Gallo e Renê converteram suas cobranças, Leomir e Jandir desperdiçaram as suas e viram o adversário não errar nenhuma.
PSV Eindhoven-HOL 1 (4) x (5) 1 Fluminense
A segunda e última vitória tricolor nos pênaltis contra um time estrangeiro aconteceu há 31 anos. Em nova excursão na Holanda, o Fluminense voltou a disputar o Torneio de Amsterdã e, após estrear com uma derrota por 3 a 0 para o Ajax, enfrentou o PSV Eindhoven do craque Romário, no Estádio Olímpico, na disputa pelo terceiro lugar. O Flu saiu na frente com gol de Ézio, mas o Baixinho empatou, marcando pela primeira vez na carreira em cima do time das Laranjeiras. Mas na decisão por pênaltis, Romário perdeu a sua cobrança, assim como Bobô, pelo Tricolor. Mas Alexandre Torres, Ézio, Renato e Ribamar converteram para empatar a série. Nas cobranças alternadas, os holandeses voltaram a errar, e Carlinhos Itaberá marcou e garantiu o terceiro lugar.
Fluminense 3 (1) x (3) 1 LDU-EQU
Cevallos pegou três pênaltis contra o Flu na final da Libertadores de 2008 — Foto: GloboEsporte.com
O maior trauma de todo tricolor também foi uma derrota nos pênaltis para um time estrangeiro. Aconteceu na final da Libertadores no dia 2 de julho de 2008. Após perder por 4 a 2 para a LDU no Equador, o Fluminense reverteu a desvantagem no Maracanã por 3 a 1. Como não havia o gol qualificado, marcado fora de casa, como critério de desempate na final, houve prorrogação e depois decisão por pênaltis. Cícero converteu sua cobrança, mas Conca, Thiago Neves e Washington pararam no goleiro equatoriano Cevallos, enquanto só Campos perdeu do lado dos equatorianos. O Flu ficou com o vice-campeonato em sua melhor campanha até hoje no torneio.
PSV Eindhoven-HOL 1 (5) x (4) 1 Fluminense
Fluminense inicia temporada de 2018 perdendo para o PSV da Holanda
Dez anos depois, nova disputa por pênaltis contra gringos, e nova derrota. Desta vez pela Florida Cup no Spectrum Stadium, em Orlando, nos Estados Unidos. Na revanche com o Fluminense depois de 27 anos, o PSV, da Holanda, abriu o placar com Lammers, viu o Tricolor empatar com Robinho, mas se vingou na marca da cal. Enquanto Robinho, Pedro, Jadson e Renato Chaves converteram suas cobranças, Romarinho desperdiçou a sua, e os holandeses não erraram nenhuma. O Flu terminou em sexto lugar.
Caraca, quanta história, apesar de mais negativa é muito hilária, time jogando e o vice-presidente não sabendo, quando ganhou não tinha repórter, já jogamos até contra o Maradona, e a melhor parte numa das disputas o Itaberá que vc zoou algumas vezes foi que deu a vitória kkkk que beleza. Obrigado por disponibilizar esta compilação. ST🇭🇺