Todos Somos Chico Guanabara – Coluna em 3 Cores

Neste domingo, no nosso Salão de Festas, mais uma vez brincamos de jogar bola. Mas foi uma brincadeira com ares de Aula Magna, com um Fluminense enorme colocando o time da SAF-RJ no seu real lugar e tamanho. Eles usaram de tudo de desleal para dificultar. Desde a grotesca chuva de pedras no Ônibus dos Guerreiros, gritos supostamente homofóbico a jogadores e até a ilegalidade de não aceitar, vejam vocês, dinheiro para compra de ingressos!

Mas vamos falar da dominação de mais de 80%. Um ficou com a bola e o outro correu feito bobo. E, para começar, falo do primeiro Chico Guanabara. Aquele que envergou o nome às costas. Foi o fim de uma era daquele que, apesar de muito novo, deixará o Clube com 10 anos de casa.

Obrigado Luiz Henrique – 11.

Você estava nervoso, sei bem. Tal qual um nubente a caminho do altar. Não importa se não foi o melhor, pois foi o Noivo que todos queriam desposar. Seu sorriso radiante nessa pele núbia dava a todos a sensação de um ser totalmente amado. Voe, atinja seu máximo e respeite SEMPRE a casa que o fez jogador.

Falar o que de outro Negro Guerreiro que nos trouxe a vitória após um desconcertante drible na zaga adversária? Quem disse que zagueiros são grossos é porque nunca se deparou com este massivo corpo & alma chamado Manuel. Ele foi cruel em gol. Foi perfeito na zaga e, no atual esquema do Diniz, atua até como lateral e mesmo armador. Sua seriedade rasga os adversários, sem ser desleal.

E agora outro Negro Maravilhoso, que podemos chamar de Chiquito Guanabara. Um colombiano que, talvez por ter a ginga que todo representante da raça tem, logo se identificou com as nossas cores.

Sua timidez só se dá diante das câmeras ou talvez mesmo no trato pessoal. Mas com a bola é um mestre da comunicação. Dialoga com a redonda e com seus companheiros. Está em todo lugar do campo. É um rei de passes e assistências que traz a beleza do impossível ao simples belo. O melhor em campo. Mais uma vez.

Poderia também falar de dois jogadores que foram recuperados pelo Diniz: Caio Paulista de Samuca. Afinal quando, nós da torcida, não mais acreditávamos no possível, eles fizeram o improvável e o impossível.

Esses Negros Maravilhosos do Fluminense trazem à mais Bela Torcida do Mundo o DNA que precisamos. Não que tenha faltado, afinal, Chico Guanabara, o primeiro torcedor do Clube, já lá no início, trouxe o sangue da Mama África para nossas veias.

Rumo ao Topo. Com Raça, Graça, Beleza, Fé e Futebol.

Essa é a Coluna em 3 Cores de hoje e

Eu sou o Cronista Guanabarino Tricolor.

Fernando Barcellos
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andre.luiz
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3 comentários

  1. Algunos programas detectarán la información de grabación de la pantalla y no podrán tomar una captura de pantalla del teléfono móvil. En este caso, el monitoreo remoto se puede usar para ver el contenido de la pantalla de otro teléfono móvil.

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