Quem é o Judas para malhar? – Coluna em 3 Cores

Tradicional brincadeira dos subúrbios cariocas, a malhação de Judas é a invocação da “justiça pelas próprias mãos”, o olho por olho tupiniquim, que servia no passado para extravasarmos as frustrações de semanas de jejuns, em contraponto à chegada do domingo redentor da Páscoa.

No caso do FLU, esse Jejum é o de vitórias fora de casa. ”Prato” pouco visto nas últimas 12 ou 13 partidas longe do Maracanã, mas tal qual um veneno ainda está muito amargo para se provar.

Nosso Fluminense parece não saber se comportar fora de seus domínios. Onde já se viu isso na postura de um dos maiores Clubes do Mundo? Desaprendemos nossa realeza? O Fluminense precisa voltar a ter o Orgulho de sua superioridade, mas não “deitar em berço esplêndido”, senão antes provocar o terror a seus oponentes.

Não quero saber se o time A ou B não está ganhando também, porque no dia em que me preocupar com isso estarei diminuindo minha importância.

Venceu sem convencer? Não vou reclamar, mas menos ainda me vangloriar! Quero vencer. Mas podemos sim convencer se acreditarmos, Torcida e Equipe, ser isto possível.

E esse molho de chaves que carregamos e que a toda hora temos que virar seja, isto sim, nossos Campeonatos a ganhar. Nesta próxima 3ª. feira enfrentaremos mais um time do Centro-Oeste. Quero e exijo: Ganhar e Jogar! Nessa ordem.

O Maracanã, nossa casa, que ele seja a árvore a pendurar nossos Judas de frustrações e nossos adversários a bater. Mas seja também o local de início, da retomada, do caminho às vitórias consistentes, épicas e gloriosas.

Exigir isso como o mínimo é o dever de um time e de uma torcida grandiosa como a do Fluminense. É obrigação e não um mérito.

Feliz Páscoa a todos!

Essa é a Coluna em 3 Cores de hoje e

Eu sou o Cronista de porrete na mão Tricolor

Fernando Barcellos
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andre.luiz
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