Após ser elogiado por Abel em sua primeira partida como titular, volante exalta troca com veteranos e fala sobre clima antes do torneio continental: “O próprio ambiente já muda”
MATÉRIA POSTADA POR GE.COM
Os testes com o elenco do Fluminense vem colocando, como o próprio Abel definiu, a pulga atrás da orelha do treinador. No último domingo, na vitória sobre a Portuguesa, Nonato foi mais um a entrar em campo pelo time alternativo para deixar uma boa impressão e uma dor de cabeça positiva para o treinador tricolor.
– Iniciar uma partida é diferente, ter bastante minutagem também é importante para o jogador, pra pegar ritmo e confiança. Acredito que não só eu, mas o time inteiro conseguiu aproveitar bem a oportunidade. O objetivo é colocar um “trevo” na cabeça do Abel – afirma Nonato, em entrevista ao ge.
A menos de uma semana do jogo mais importante da temporada para o Fluminense, contra o Millonarios, pela pré-Libertadores, o volante também destaca a importância de um elenco com mais opções para chegar forte nas competições ao longo da temporada. E esse processo também passa pela mescla entre juventude e experiência.
– Independentemente de quem estiver jogando ali, você vai olhar pro lado e vai ver um cara experiente, multicampeão e que vai passar confiança aos mais novos. Nos momentos de aperto no jogo, os mais experientes vão saber lidar melhor. E a gente tem que pegar essa energia pra repassar em campo.
A troca entre veteranos e jovens vai além das situações de jogo. Nonato conta que há muita conversa, detalhes no dia a dia e, é claro, cobranças nos treinos, tanto dos jogadores quando de Abel.
– Temos esses caras como exemplo, para fazer parecido com o que viveram e conquistaram. Não vai ser sempre tudo muito positivo na temporada, então teremos que saber lidar com os momentos de reveses e ser fortes pra manter a equipe unida.
Nonato valoriza a mensagem que os mais experientes têm a passar, mas quando o assunto é Libertadores, o volante também tem o que dizer, apesar de seus 23 anos. Ele disputou três edições do torneio continental defendendo o Internacional, com direito a jogo na altitude de mais de 3 mil metros, em partida contra o Always Ready, no estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia.
Apesar de garantir foco nas partidas contra o Nova Iguaçu e Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca, o jogador admite uma certa ansiedade antes da estreia pelo Fluminense, contra o Millonarios, na terça.
– Vou ter essa oportunidade novamente. Pretendo agarrar da melhor maneira, mas não vai ser algo totalmente desconhecido para mim, já joguei também na altitude. Sei da dificuldade, os adversários usam esse fator como vantagem, é natural. A gente vai ter que se adaptar o mais rápido possível, porque esses pequenos detalhes vão definir o confronto.
“Jogar Libertadores é diferente, o próprio ambiente já muda. Não existe jogo fácil na Libertadores”, finaliza.