A noite desta 4ª.feira chuvosa nas cercanias da Eurico Rabelo mostrava-se revigorada após a enorme tromba d’água que serviu, tal qual em Salvador, para lavar, não as escadarias do Bonfim, mas as históricas Rampas do Maracanã.
Não que estivessem sujas, mas antes, incrustadas de dúvidas, de temores e certezas do NÃO! Ah isso sim estavam!
Mas ontem todos os exércitos comandados pelo General Cox e pelos Capitães Rodrigues e Gravatinha, encheram as arquibancadas da Leste e Norte de Almas a apoiar os 10 mil Combatentes que, na Sul, de Corpo e Alma, não pararam de apoiar.
E aqueles mais incrédulos da nossa Torcida dos teclados, que tem uma trave nos olhos a só enxergar erros, puderam ver os 7 Acertos do Fluminense.
Sim, isso mesmo, foi o Jogo de 7 Acertos e vamos mostrá-los agora!
O primeiro deles: a teatral puxeta da nossa Phoenix ressurreta. Esse lance permitiu, de certa forma, a vitória parcial do Tricolor nos primeiros 45 minutos.
Aliás o 2º. acerto é o da própria Águia, símbolo de Força Suprema, desde épocas imemoriais do maior Império do Mundo Ocidental. Sua relevância não precisa mais ser advogada, mas agora, tão somente, admirada.
E aí aparece o 3º.acerto: Diniz. Sua contratação permitiu um novo alento. Sei que esta brisa está ainda muito no início e pode se converter numa Tormenta, mas por que você só quer pensar no pior? Prefiro neste momento estar EmDenizado e torcer para tudo dar certo. Que os erros do passado construam as sarjetas que delimitam o Caminho a ser seguido e não as pedras que servem de tropeço.
Outra ressurreição, o 4º acerto, foi a de Luiz Henrique. Ontem resolveu apresentar suas maiores qualidades e deixou em campo todo seu suor que estava desaparecido, sendo recompensado com o gol da virada – gol de raiva e de amor – o 5º.acerto! Exorcizou todos os gols perdidos e demonstrou Amor à Torcida. Esta que ama Xerém e, de fato, nem sempre vem sendo retribuída.
O 6º. acerto foi o da aparição de um jogador muito criticado, de forma justa por todos. Ontem, concordo ser ainda muito cedo, mas talvez tenhamos visto um renascimento. E ele, tal qual seu nome sugere, o do profeta do Tempo do Rei Davi, talvez seja um “Presente de Deus” à nossa cativante e sempre 10.000 vezes presente Torcida.
E o 7º.acerto, tal qual o 7º.selo, só que de forma não apocalíptica e sim de Ressurreição, é a Torcida que sempre está a construir a história do Clube.
Foram só 10 mil? Não! Estes sempre estão lá, assim como o exército de almas do General Cox. Agora é urrar para os demais milhões de torcedores que se negam a sofrer e chorar entenderem que isto faz parte de algo maior: que significa Amar!
Esta é a Coluna em 3 Cores de hoje e
Eu sou o Cronista Colecionador de Acertos Tricolor
Fernando Barcellos
Sigam meu perfil no Instagram:
https://www.instagram.com/cronistatricolor/