O Grande FREDsby – Coluna em 3 Cores.

 

A noite apresentava-se estranha, assim como a escalação esquizofrênica de Abel. O 4-2-4 nunca fora tentado na largada, apesar de já termos visto por diversas vezes ele ser utilizado pelo técnico no final de partidas que precisávamos ganhar.

Havia, sinto aí, uma crítica aos críticos, assim como Fitzgerald fizera à sociedade americana há 100 anos atrás, na obra genial de o Grande Gatsby . A tentativa de expor um Glamour de inúmeros gols, o que não aconteceu, pois as peças não conseguem dar a Festa que fora imaginada por Abel.

E aí até o excelente garçon-operário André foi sacrificado e, cometendo erros improváveis, chegou a ser questionado. Árias não é e nunca será um substituto de 10 e também sacrificado, nada jogou.

Admiro Abel sua coragem de tentar inventar, mas lamento talvez seu desconhecimento de o que o Grupo pode dar, como ficou provado no ridículo 1º. Tempo.

O Ganso, regente maior, que entrou no 2º.tempo provou que a racionalidade poderia voltar. E não estou nem aí aos que reclamam da “Gansodependência”.. vocês preferem o quê? A “Junior-Dutra-dependência”? Ainda bem que temos o Ganso recuperado pelo Abel. E vocês querem reclamar de tudo: recomendo doses massivas de idas ao MARACANÃ!!!

Mas estou aqui para falar de algo além do Jogo. Falar do coração que está sempre presente no nosso time. Do único que hoje consegue unir a todos, mesmo aqueles que pensam não mais ser necessário.

Falo de Frederico Chaves Guedes.

Agradeço todos os dias, no meu santuário, a São Oscar Cox por ter, lá de cima, movido seus pauzinhos para trazê-lo em 2009 e trazê-lo novamente agora. Um homem que traz o Amor de volta. Até os haters de FLU rendem-se a este Grande FREDsby.

Agradeço a todo novo Gol dele no Maracanã que agora suo em sangue por imaginar poder ser o último! É o Alfa e o Ômega. O novo e o último. Não consigo me imaginar fora do Estádio da Eurico Rabelo! Consigo imaginar menos ainda VOCÊ não estar no Estádio da Eurico Rabelo.

Amanhã irá chorar por não ter dado a devida atenção a um “Santo” que estava vivo entre nós. Que estava humilde no aquecimento infinito e regente de torcida, incentivando nosso canto. E, com respeito infinito a nós, o único que no final do jogo desceu dos “céus” do gramado e ofereceu-nos sua túnica, a um e a todos, que estávamos lá na SUL.

Peço, clamo, rogo a você que não foi nesta 3ª.feira.. VÁ AO ESTÁDIO no sábado! Deixe suas certezas e ódios de lado. Vá ao encontro de seu amor. Não deixe para depois o que talvez nunca mais será visto: UM ÍDOLO.

Esta é a coluna em 3 Cores de hoje e

Eu sou o Cronista Enamorado Tricolor.

Fernando Barcellos
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andre.luiz
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