Noite de horrores essa que passamos nas terras da Shakira. E não que a música me desagrade, pelo contrário, mas a alegria da balada caribenha não se coadunava com o desempenho da equipe.
O baile foi deles: um time inferior nos números, mas que sabe jogar jogos da Libertadores e Sulamericana. E nós, com toda a decantada experiência, parecíamos adolescentes em reunião de gente grande… não soubemos nos comportar.
Que raio de sina é essa que mesmo com equipes montadas para tal fim não conseguimos superar a síndrome de vira-lata, que agora chamo de síndrome de vaga-lume? Um inseto que pode a muitos inspirar a beleza, mas que ontem, mais parecia pertencer aos mausoléus do futebol!!
O Ganso ontem, presente, fez falta. O Cano e o Fred, presentes, fizeram falta. O Manoel e o Braz, presentes, não souberam se comportar. E o Felipe Melo, mais do que nunca, mostrou o quanto estamos, na verdade, animicamente dependentes do seu olhar matador.
Abel, você precisa ser mais arguto e rápido na observação das situações. Aos 5 minutos já sabíamos que iríamos perder o jogo, pois o meio de campo estava tal qual peneira furada. Você precisa rapidamente encontrar as alternativas, mesmo que seja na porrada, para estancar as falhas.
Ontem, assim como não houve heróis individuais, os vilões foram os onze, os quinze que em campo entraram. Ninguém se salvou. Está na hora de realmente decidirmos se vamos à pós-graduação da América, ou se continuaremos nos seu jardim da infância.
Esta é a coluna em 3 Cores de hoje e
Eu sou ou Cronista Coveiro Tricolor.
Fernando Barcellos
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