Estamos no Paraíso? – Opinião do Cronista

Todos nós Tricolores estamos, com justiça, inebriados com o nosso time. Anda mais agora que a “mídia” começa a espocar, aqui e ali, elogios à forma de jogo do nosso time. Ou melhor, do nosso Treinador: Fernando Bruxo Diniz.

É fato que ele merece todos os elogios, assim como os portugueses Abel e aquele do time de 2019. Ele está fazendo o que se espera de um bom técnico: explorar a fundo o potencial de seus jogadores.

O que não vejo ninguém falar, talvez encoberto pelos Sete Véus, é que este futebol eficiente e eficaz mostrado naquelas equipes treinadas pelos portugueses, só foi possível porque eles tinham/tem BANCO!

Não vou aqui apontar esses nomes das outras agremiações, até porque, como disse o NOSSO querido Abelão, que se fod@m eles. E eles aqui são todos os que não são Fluminense.

O Diniz está fazendo algo de certa forma inédita no nosso Fluminense: o jogo aproximado. E se de fato esta forma de jogar não cansa tanto quanto outros tipos eficientes de jogos de compactação… vai aí um segredo: Também cansa e MUITO.

O Bruxo Diniz vem conseguindo milagres, pois vem “encontrando” no elenco peças como Samuka e Caio Paulisterooy e, mais recentemente, recuperando Martinelli e Nathan.

Agora começa a ter novas peças: Marrony, Araujo e o Núbio-Chinês Alan.

Mas para fazer essa verdadeira reinvenção da Laranja Mecânica, precisaremos de TODOS eles na ponta dos cascos. Estes próximos 30 dias serão fundamentais. Não podemos sequer pensar em perder por lesão qualquer uma das peças titulares, para dar tempo a todos esses novos se adaptarem.

Precisamos urgentemente ter pelo menos um zagueiro acima de qualquer suspeita, para substituir com segurança a melhor dupla de zagueiros do Brasil.

Hoje, a saída de Samuka e até mesmo do Caio nos dará, quem diria (?), frio na espinha! E aqui não vejo NINGUÉM se preocupar, nem mesmo o Bruxo.

Não me preocupo tanto no rodízio do Melhor Volante do Brasil, pois nesta posição já tivemos inúmeros testes. Claro que não dá para substituir o Melhor por outro com esse mesmo predicado. Mas aqui estamos bem servidos.

Mas agora vamos falar de quem realmente importa.

A área de Front: Ganso a Ave, Árias o Multi-homem e Cano o Gol na forma besta humana – não temos hoje quem os substituam. MAS TAMBÉM não podemos continuar a usá-los indefinidamente até que QUEBREM!

Não quero nem saber o que a fisiologia está dizendo e que tudo está sob controle. NO CAMPO ESTÃO PERDENDO POTÊNCIA!

Precisamos falar disso. Precisamos pensar nisso. Principalmente: precisamos fazer uma corrente de pensamento para que rapidamente todos os reforços – novos ou já no elenco – se habilitem para que possamos conquistar o que nos é devido!

E aí Gritar: É CAMPEÃO!

Fernando Barcellos – Cronista Tricolor.

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andre.luiz
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