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Veja relatos de tricolores que marcaram presença no Maracanã sobre a relevância do camisa 9
Por Jamille Bullé e Thiago Lima — ge.com
A despedida de Fred do futebol, no último sábado, na vitória do Fluminense sobre o Ceará por 2 a 1, no Maracanã, mexeu com o coração de torcedores com as mais diversas origens, histórias e gerações. Para tentar entender qual é a importância do centroavante entre fãs de diferentes idades, o ge ouviu relatos de tricolores que marcaram presença no Maracanã para dar adeus e se emocionar junto com o eterno camisa 9 do Flu.
Uma vida inteira de amor ao Fred
Com apenas 18 anos, Ana Beatriz Fernandes, Ana Clara Herdt e Ana Clara Fernandes lembram de ver Fred atuando pelo Fluminense desde que se entendem por gente. As vizinhas iniciaram a amizade por conta da proximidade das casas, mas viram o laço se estreitar por causa do Fluminense. As origens do amor pelo clube — e pelo camisa —, no entanto, são distintas em cada residência. Enquanto as gêmeas da família Fernandes vêm de uma família tricolor, a caçula dos Herdt rejeitou as raízes rubro-negras para abraçar a improbabilidade e aderir ao verde, branco e grená.
Ana Beatriz Fernandes, Ana Clara Herdt e Ana Clara Fernandes antes da despedida de Fred — Foto: Jamille Bullé/ge
Ana Clara Herdt: “Meus filhos vão saber como foi minha história com o Flu e Fred”
– Fui em um Fla-Flu quando tinha entre quatro ou cinco anos e me apaixonei por esse time. Nunca vou esquecer do dia de hoje. O Fred é uma pessoa que tenho como referência, dentro e fora de campo. Comecei a acompanhar o Fluminense muito por causa dele. Passei 14 anos acompanhando o Fred, vendo a gente passar por tudo, todas as vitórias e derrotas. Não sei se despedida é a palavra certa, mas esse encerramento de ciclo é lindo, um pouco triste, mas é lindo, porque é uma pessoa que esteve comigo nessa fase de querer aprender cada vez mais como funciona tudo (no futebol). Só tenho a agradecer ao Fluminense e ao Fred por me fazerem louca de amor, porque não tem coisa melhor do que isso. Não acredito em despedidas. O Fred é eterno. O que está feito fica para sempre. Meus filhos e netos vão saber como foi minha história com o Fluminense e, consequentemente, com Fred e com o futebol.
Ana Beatriz Fernandes: “Ter Fred como ídolo é um privilégio”
– Ter o Fred como o maior ídolo da minha geração e de outras gerações é um privilégio sem igual. Foram gols marcantes, como o de voleio contra o Flamengo, e nos maiores títulos que vi o Fluminense conquistar, ele estava presente, como os dois Brasileiros, os Cariocas, além das diversas vitórias. O Fred se mostrava como um líder mesmo. O jogo contra o Ceará foi um dos melhores da minha vida, é um sentimento inexplicável, senti muitas emoções ao mesmo tempo. Vi crianças, adultos e idosos, homens e mulheres, todos comemorando junto com ele, vibrando.
Ana Clara Fernandes: “Fred é eterno e sempre será”
– A emoção de ver o Fred jogar é inacreditável, é impossível um torcedor do Fluminense não gostar dele. O Fred marcou minha vida como torcedor e será lembrado pelas futuras gerações. O dia nove de julho de 2022 vai ficar sempre guardado na minha memória, vou sempre lembrar da emoção de ver um dos maiores ídolos do Fluminense jogar pela última vez e perceber o quanto ele marcou cada tricolor que estava no Maracanã neste dia. Passou um filme na minha cabeça, lembrei dos gols marcantes, dos títulos que o Fred conquistou, do jogador que ele foi, dentro e fora de campo. O Fred é eterno e sempre será.
Da infância para a vida adulta com Fred ao lado
A despedida de Fred fez um filme passar na cabeça da família Luiz. Os filhos Cleison, 23, e Jefferson, 25, acompanharam ao lado do pai, Jonas, 55, os primeiros passos do camisa 9 no clube, quando ainda eram crianças, em 2009. Em um piscar de olhos, agora na vida adulta, o trio foi ao Maracanã para dar adeus ao ídolo que marcou não somente as vidas dos irmãos, mas a da família inteira, trazendo uma carga de emoção inda maior por conta das lembranças dos momentos que passaram juntos.
Jefferson, Jonas e Cleison Luiz na despedida de Fred — Foto: Jamille Bullé/ge
Jonas Luiz: “Para mim e para a geração dos meus filhos, ele é tudo”
Cleison Luiz: “Foi mágico, vai ficar marcado para sempre nas nossas vidas”
– Dói um pouco no coração, porque a gente acompanhou desde pequeno, era o espelho. Foi um cara bastante importante para a gente. Dificilmente alguém vai ter um sentimento igual ao que vimos no jogo de despedida, tanto para nós quanto para o Fred. Foi algo único, vai marcar gerações. Muito feliz por ter feito parte disso, por ter acompanhado a carreira dele. Sou muito grato por tudo o que ele fez pelo Fluminense. Foi algo mágico, vai ficar marcado para sempre nas nossas vidas. Somos muito privilegiados de poder acompanhar nosso ídolo de perto. Quando você acompanha com sua família, você tem uma percepção do quão rápido transcorreu o tempo. Foi algo que sempre fez parte da nossa família, então é bem importante. Foi impossível não emocionar.
Jefferson Luiz: “Deu uma nova cara ao Fluminense“
Legado de pai para filho
O amor pelo Fluminense na família Jorge também é geracional. Amir, de 48 anos, fez questão levar Enzo, de sete, para o adeus do ídolo que alcançou as gerações do pai e do filho. Para o menino, a imagem do centroavante como seu herói começou a se moldar na segunda passagem do jogador pelo clube, que é visto pelo patriarca como exemplo dentro e fora de campo.
Amir e Enzo Jorge no entorno do Maracanã antes da despedida de Fred — Foto: Jamille Bullé/ge
Enzo Jorge: “Meu favorito”
– Ele é o meu jogador favorito. De todos. Estou muito feliz por estar aqui.
Amir Jorge: “Me sinto tranquilo ao saber que meu filho se espelha nele”
– Fred é um exemplo não só dentro de campo, mas também fora. Me sinto tranquilo ao saber que o meu filho se espelha em um cara como ele. É em figuras como o Fred que o futebol salva meninos todos os dias. A gente fica emocionado por ver o Fred se despedindo, é um ídolo, um exemplo.
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