Menu de Navegação
Tricolor venceu o Fortaleza, neste domingo, por 1 a 0, gol de Luiz Henrique, no primeiro tempo
O Fluminense venceu pela terceira vez neste Campeonato Brasileiro – a segunda fora de casa. Desta vez, com gol de Luiz Henrique, no primeiro tempo: 1 a 0 em cima do Fortaleza, no Castelão, que recebeu mais de 30 mil pessoas neste domingo, na capital cearense.
A vitória deixa o Tricolor com 11 pontos, em sétimo lugar, na tabela, depois da 7ª rodada. No próximo domingo, é hora de clássico: Fluminense x Flamengo no Maracanã, às 18h, pela 8ª rodada.
Fortaleza x Fluminense, Fernando Diniz — Foto: Thiago Gadelha/SVM
Depois da partida, na coletiva de imprensa, o treinador valorizou o que chamou de plano B do Fluminense na vitória contra o Fortaleza. Ele lembrou as circunstâncias da partida: depois de viagem internacional para jogar pela Sul-Americana – saíram de Santa Fé, na Argentina – direto para Fortaleza, num domingo com chuva, calor e gramado em condições “péssimas”, como disse Diniz.
– O time se comportou de maneira excelente, porque nossa ideia era marcar mais alto, bem mais alto, mas quando não encaixa do jeito que a gente queria e o Fortaleza nos empurra para trás, fomos mais ainda para trás do que eles gostariam. Ficou carência grande de espaço no meio para a gente. Eles tiveram volume de jogada de linha de fundo, de escanteios, mas de chance clara de gol era muito parecido com a gente. Quando saímos, íamos com bolas limpas e chegamos com muito mais clareza do que o volume de ações que eles tiveram. Jogamos com inteligência, vontade e determinação. E poderia ser 2 a 0, porque na minha opinião tivemos um gol pessimamente anulado – comentou Diniz.
Fernando Diniz tem seis jogos desde que retornou ao Fluminense, com quatro vitórias e dois empates. Na quinta-feira, o Tricolor enfrenta o Oriente Petrolero, da Bolívia, com poucas chances de classificação na Sul-Americana
Técnico quer foco na Sul-Americana antes do Fla-Flu
O treinador do Fluminense disse que as mudanças na equipe não obedeceram exatamente à lógica de rodízio. Comentou que a ideia era colocar jogadores mais inteiros fisicamente para a partida. O que vai também se repetir no jogo da Sul-Americana, na próxima quinta-feira, contra o Oriente Petrolero, na Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra.
Apesar da situação complicada para sonhar com a classificação – o Tricolor tem que vencer por seis gols de diferença e contar com tropeço do Junior Barranquilla -, Diniz não joga a toalha.
– Vamos pensar primeiro no próximo jogo. Nós temos chances de classificar, vamos pensar na estratégia. Conversar internamente, ver como estão os jogadores para definir quem vai para a partida – comentou o treinador do Fluminense.
“Situação bastante controlada”
Com 23 tentativas de gol do Fortaleza contra apenas sete do Fluminense – que teve menos de 40% de posse de bola -, Diniz disse que a equipe dele recuou mais do que ele gostaria depois do gol de Luiz Henrique no início da partida. O técnico atribui o comportamento a instinto natural dos atletas e citou jogo contra o Athletico, com vitória por 2 a 0, para exemplificar o que pretende ver em campo.
O treinador também justificou as substituições de Ganso e Nathan na segunda etapa. Entraram Nonato e Samuel Xavier. Com o Fluminense recuado, ele entendeu que ajudariam mais na marcação do que os meias escalados de saída.
– Tínhamos que nos defender melhor ainda. Jogadores que nos dessem mais movimento no meio de campo. Yago nos dá essa mobilidade (Samuel foi para a lateral), dá mais posse de bola e Samuel conhece a casa. Já joguei antes no Fluminense com Ganso e Daniel, podemos jogar com Ganso e Nathan, mas para isso precisamos ter mais controle da bola. Com linha baixa não faz sentido – explicou o treinador do Fluminense.
Yago pode seguir na lateral?
No final da entrevista coletiva, o técnico foi questionado sobre a opção de usar Yago de saída na lateral direita e se esta alternativa poderia ser repetida. Diniz foi lembrado da mudança que fez com Caio Henrique, ex-meio-campista que foi para a lateral esquerda e de lá não mais saiu.
– Não vejo Yago muito a ver com Caio Henrique. Ele eu vi no Paraná Clube de falso 9 e de 10, liguei para ele quando eu era do Athletico, depois que assisti uns jogos dele em 2018. Achei que era muito bom jogador, mas estava fora de posição. Trouxe ele para jogar mais atrás e sobrou oportunidade dele jogar de lateral. Ele tinha características claras de lateral, com muita velocidade, capacidade física de ir e volta, números exuberantes. Ele se adaptou muito bem e o resto é história. Pode ser que aconteça o mesmo com o Yago? Pode. Mas não é essa a ideia. Depende de como o time vai se comportar e de como ele vai se comportar.
Samsung mobile phones have always been one of the most popular brands in the market with a variety of features, voice recording being one of them.