COLUNA – RECOMEÇAR

Amigos tricolores, que semana!

Quarta – Feira 9 de março de 2022 e a torcida deixava o estádio Nilton Santos, mais conhecido como nosso salão de festas, eufórica, feliz da vida e confiante.

Sábado dia 12 de março de 2022, como um balde de agua fria, a torcida tricolor recebia a noticia da venda do Luiz Henrique, para alguns não deveria ser vendido, para outros poderia até ser vendido, mas não pelo preço negociado, vendemos nosso principal ATIVO a preço de Banana e demos um recado para o mundo do futebol que nossos outros atletas valem menos ainda.

Ainda no Sábado empate de 0x0 com o Boavista em Bacaxá e a perda da sequencia de vitórias, time alternativo, o chamado time C do Fluminense, uma oportunidade para alguns se empenharem, se dedicarem e mostrar evolução, mas o que vimos foi o contrário, alguns jogadores mostraram o porque da pouca utilização entre eles Nathan, Caio Paulista e Gabriel Teixeira.

Quarta – feira dia 16 de março de 2022, como num passe de mágica, o castelo desmoronou, nossos sonhos e expectativas caíram por terra da maneira mais cruel que o futebol pode oferecer e o dito time de Guerreiros se transformou em time de covardes.

Escalação que a torcida queria, futebol que pensamos nunca mais assistir no Fluminense, a disposição tática em campo parecia mais o time do Roger Machado. Linhas afundadas no campo defensivo, válvulas de Escape com maiores preocupações na marcação e com isso a abdicação inclusive do contra ataque. As peças em campo denotavam que teríamos o contra ataque e infernizaríamos a defesa adversária, lego engano. Se o objetivo era abdicar do jogo, porque não a manutenção de Yago como titular? Porque não Pineida, mais marcador que Criss Silva?

A libertadores, como dizem, é para quem saber jogar e definitivamente nós ainda não sabemos, erros pontuais e cruciais que em torneios como a Liberta são fatais. A falha de Fabio no primeiro jogo, a avenida nas costas do Moldávio, a irresponsabilidade de Nino, a bizarrice de Gabriel Teixeira, o time mal armado de Abel e a falta de bom senso (para ser educado) da diretoria nos custaram alguns milhões de reais, nos custaram a vaga na fase de grupos, nos custaram também a paz e sincronia que havia no reino das Laranjeiras, feriu o nosso orguho.

A libertadores se foi, o sonho se foi.

Que esse grupo de jogadores, comissão técnica e diretoria, tenham em mente que nos colocar de volta a maior competição das Américas para 2023 é obrigação e de preferencia com um titulo seja da Copa do Brasil ou da Sulamericana.

E você torcedor tricolor não abandone o time, não abandone seu clube de Coração. Em qualquer relação de amor, há tristezas, decepções. Mas precisamos engolir nosso orgulho ferido e carregar esse time no colo para que a tristeza de hoje se torne a felicidade do amanhã. Já fizemos isso outras vezes e tivemos êxito. O Fluminense precisa de nós ou melhor, NÓS SOMOS O FLUMINENSE.

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andre.luiz
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