MINHAS MEMORIAS TRICOLOR
Relembrar é viver, o Pet acabou com você
Um show TRICOLOR no Mineirão. É assim que todo torcedor do Fluminense se recorda daquela épica vitória de 6×2 contra o Cruzeiro. Com a aproximação de mais um embate entre os 2 clubes, comecei vagamente a me recordar desse jogo. Como não lembrar da monumental exibição de Petkovic? Gabriel, nosso lateral artilheiro? E Tuta, sempre deixando o dele? Mas para falarmos dessa partida, primeiro vamos relembrar tudo que esses clubes estavam vivendo.
Fluminense, capitaneado por Abel Braga, empolgava a torcida com as suas exibições, tanto que era considerado um dos times que iriam disputar o título Brasileiro. O Fluminense já havia vencido o carioca naquele ano, mas, infelizmente, a Copa do Brasil acabou escorregando pelos dedos na final contra o Paulista de Jundiaí. Mas por outro lado, a equipe também vinha muito bem na Sul Americana, ou seja, o Fluminense estava ganhando e agradando a torcida.
O Cruzeiro, apesar de já ter a fama de ser um dos maiores clubes do Brasil, graças aos grandes títulos já conquistados (lembremo-nos da tríplice coroa em 2003), em 2005 não estava tão bem assim. No mineiro perdeu a final para o Ipatinga. Foi eliminado nas Semi da Copa do Brasil e rateava no Brasileirão. Existe um fato curioso: uma semana antes desse confronto, Fred, então no time da terra das Alterosas, havia sido vendido para o Lyon e não poderia jogar esse jogo. Será que teríamos um desfecho diferente se Fred tivesse em campo?
Falando sobre o jogo, lembro-me bem que apesar de o Fluminense estar em um momento melhor, o favoritismo era todo do Cruzeiro. Enfrentar o time azul celeste na casa dele era sempre um jogo muito difícil. Além disso, o Mineirão celebrava, naquela data, 40 anos de existência, ou seja, festas e mais festas para esse jogo. Eles só não esperavam um Fluminense jogando com o “sangue do encarnado”.
O jogo se inicia com o Cruzeiro mandando nas ações e o placar é logo aberto aos 14 minutos. Kelly, jogador adversário, aproveita uma bola que rebateu na trave e concluiu de cabeça para o fundo da rede. Placar aberto, torcida em festa, está achando que daria raposa?
Achou errado.
Com o placar desfavorável, o Fluminense passa a ganhar terreno, porém poucos espaços aparecem. O Cruzeiro se fechava bem e para isso era necessário um toque de magia para o tricolor igualar o placar. E ele veio.
Já fazendo uma boa partida, Dejan Petkovic recebe na entrada da área, ameaça o chute com o pé direito, porém o sérvio imediatamente puxa para o pé oposto e, com velocidade, entra na área cruzeirense. E aí com um drible mágico livra-se de 2 zagueiros, tocando na saída de Fábio. GOLAÇO! O jogo pega fogo, mas o placar não é mais mexido no primeiro tempo, encerrando no 1×1.
Com o inicio do segundo tempo, o Cruzeiro tenta retomar as ações do jogo, porém a noite era do Sérvio. Dejan Petkovic domina na entrada da grande área, ginga para um lado, ginga para o outro e, de pé esquerdo, conclui um dos gols mais bonitos da história desse confronto. Um chute que a bola foi morrer lá “onde a coruja dorme” e onde goleiro nenhum do mundo pegaria. 2×1, Fluzão.
Acha q o jogo acabaria por aí?
Achou errado de novo!
3 minutos depois, Gabriel, um dos bons jogadores que tínhamos em 2005, conclui com oportunismo dentro da grande área, fazendo o 3×1. No entanto, logo depois, Wagner (aquele mesmo que seria campeão Brasileiro em 2012 pelo tricolor) diminui o placar para 3×2. E agora, todo Mineirão e você aí que não conhece a história, achava que o Cruzeiro irá se impor e virar o placar?
Achou novamente errado, jogador.
Mandando na partida, Beto aproveita o bate-rebate e amplia para 4×2 e o Fluminense avança para a goleada quando Gabriel, aproveitando o rebote do goleiro, faz o 5×2.
O golpe de misericórdia viria com Tuta, sempre ele, apontando no placar: um humilhante 6×2.
Essa foi uma noite mágica para o Fluminense, que assumia o segundo lugar, colocando-se cada vez mais como um postulante de respeito ao título de 2005. Mas aí já é outra história!
A próxima memória será de um jogo da Copa do Brasil, o nascimento de uma estrela. Fluminense e Lenny aprontariam novamente no Mineirão exato um ano após essa goleada humilhante
Fonte: Memorias do Rodrigo Erthal e Uol esporte
Texto por: Rodrigo Erthal
Revisão de: Cronista tricolor
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