CADU É O NOVO TÉCNICO DO SUB-23 DO FLUMINENSE

Aílton Ferraz vai coordenar transição dos jovens do Sub-20 para a categoria

O time Sub-23 do Fluminense se reapresentou na tarde desta segunda-feira (07/02), no Centro de Treinamento Carlos Castilho, para dar início aos trabalhos visando a temporada 2022. Uma novidade importante é a mudança no comando da equipe. Cadu Antunes assume como novo treinador, enquanto Aílton Ferraz passa a ocupar o cargo de coordenador de transição dos atletas do Sub-20 para o Sub-23.

Mais uma vez, o grupo de jogadores será composto, em sua grande maioria, por atletas formados nas categorias de base do Tricolor. Dos 27 meninos do elenco, 25 são oriundos de Xerém, e apenas dois jogadores foram contratados por indicação do departamento de scout do clube, a exemplo do que aconteceu com Gustavo Apis na temporada anterior. Os atletas passarão pelo processo de maturação na equipe Sub-23, que disputará novamente o Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2022.

Cadu se formou como treinador em 2011, pelo Sindicato de Treinadores de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Depois, foi coordenador de futebol (2013-2014) e diretor de futebol (2015) no Audax (RJ). Como atleta, teve passagem pelo Fluminense entre 1994 e 1998, sendo campeão estadual 1995. Recentemente, ele adquiriu a Licença B da CBF Academy e se prepara para tirar a Licença A.

“Primeiramente, estou muito motivado. Preparado já há muito tempo, formado como treinador desde 2011. Quando recebi o convite do Paulo (Angioni, diretor de futebol) eu encarei não como um desafio, mas como uma grande oportunidade de dar sequência a esse trabalho no Sub-23. O Aílton vai ser uma peça fundamental nesse processo. E o trabalho é esse, de maturar os meninos nesse ambiente novo, do futebol profissional. Muitos deles estão chegando agora de Xerém e vamos prepará-los, sempre servindo ao futebol profissional. Eu digo para eles que nós temos o resultado de competição e o resultado individual. O ideal é a gente conseguir ser campeão e colocar o máximo de atletas no profissional. Essa é nossa função”, declarou o treinador.

O time Sub-23 faz parte do projeto do Fluminense de maturar jovens jogadores, em uma ponte da base para o profissional. Alguns exemplos de atletas que se desenvolveram na categoria e depois obtiveram sucesso na equipe principal do Tricolor são Martinelli, André, Gabriel Teixeira e John Kennedy. Marcão, primeiro treinador do time, hoje faz parte da comissão técnica do time principal como auxiliar permanente.

O projeto consegue ainda acolher jogadores que estouraram a idade para atuarem nas divisões de base, mas que ainda não têm espaço no time de cima. Para Aílton, que passará a coordenar essa transição de Xerém para o profissional, o Sub-23 já demonstrou ser um sucesso quando promoveu o desenvolvimento de joias de Xerém que hoje brilham no time de cima.

“Isso já foi provado no ano passado, quando tivemos 12 atletas no profissional, entre jogadores que jogaram, foram relacionados ou ficaram no banco. Nós temos Martinelli, André, vários jogadores que passaram por esse processo. Eu vejo como algo muito importante, porque são atletas que podem demorar a maturar às vezes e, por isso, ficavam longe dos profissionais. Hoje eles estão do lado, o treinador pode ver”, disse Aílton, que completou:

“Às vezes um time tem dificuldade de encaixar um jogador no profissional e precisa emprestar. Com o Sub-23, isso não acontece. Eles jogam, treinam e ficam perto do profissional, são observados. E isso ajuda bastante no processo e podem ser aproveitados. É sinal de que o projeto está no caminho certo, no caminho daquilo que a gente imaginava para um clube tão gigante como o Fluminense”.

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andre.luiz
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