Nesta noite de 5a.feira, no Engenhão, presenciamos mais uma Vitória do nosso Fluminense, agora sobre a sombra de um Time que já foi grande, mas que ainda detém 2 importantes patrimônios: sua História (que é indelével) e sua Torcida, presente, mas cada vez menor.
E isto é um importante aviso àqueles que gostam do esporte de massa mais importante dos últimos 150 anos: Sem títulos e sem ídolos a alma da equipe vira uma alma penada que só será vista nos museus!
O jogo, no início, até nos fora favorável. Éramos melhores pela qualidade técnica de nossos jogadores, mas o time do bairro igualava na determinação da marcação e na obediência tática. Eles então começaram a aparecer no ataque, até com uma certa pressão. Esta se transformou e gol após um escanteio bem batido e a aparição de um fantasma P&B que, em velocidade de flecha, cabeceou um torpedo.
Nosso time se desorganizou e sem um DEZ de fato e de ofício, começou a estourar bolas loucamente, fazendo ligações diretas sem sentido.
Foi quando me lembrei do Zé da Galera, personagem icônico de Jô Soares que, ao orelhão, fazia ligações ao técnico da Seleção, Telê Santana, pedindo: Bota ponta, Telê! O gramado, que reconhece o verdadeiro dono do Salão de Festas, também gritava: Bota Meia, Abelão!!
Sabemos que ele não fará essa mudança, pelo menos nos moldes que a Torcida espera. Quer seja com a esperança recém-contratada de Nathan, quer com a esperança esmaecida do velho e cansado Ganso. Será que esta teimosia é mesmo, como alguns afirmam, ser uma afronta à Torcida? Ô Psiti: você acha mesmo que o Abelão precisa disto? É convicção pura e teimosia.
No 2º. Tempo, a entrada do Arias cumpriu, mesmo que parcialmente, esta função do DEZ, já fazendo aí toda a diferença. Claro que a saída do engodo chamado SX, associada à maior movimentação que Germán Cano trouxe, também foram determinantes para a virada.
Mas, para terminar, não poderia deixar de destacar o jogo de entrega do nosso Pernudo de Xerém. Ele não merecia sair perdedor. Mas o que lhe falta é um técnico que o oriente mais. Ele está crescendo torto, como as árvores que vemos nas ruas: sem estacas de apoio até crescem, mas se quebram à primeira ventania ou chuva. Luiz Henrique: o melhor em Campo.
Abel, tenha suas convicções, mas ouça o Grito dos Gramados… Bota um Meia, Abelão!!
Esta é a Coluna em 3 cores de hoje e
Eu sou o Cronista “Des – pontado” Tricolor
Fernando Barcellos
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Cronista, muito bom sua analogia ao personagem do grande Jô Soares, bem pensado..
Estamos a clamar pela escalação do meia de ligação.
Mas o problema está na cabeça do Abel, parece que ele acha que o Yago é um Meia e quando deslocou o mesmo para a lateral, colocou outro ” meia” Arias. Nonato para ele também é meia, tudo isso ele disse na coletiva.
Então como foi dito por Andre Luis no pós jogo, Se Yago é meia, Arias é meia e Nonato é meia, seria o Nathan a 4° opção? Abelão, Abelão, acorda!!!!
Muito bom! O Cronista é foda também Abel!!!
Maravilhoso texto, parabéns