Ao Guerreiro Insepulto – minhas Honras! – Coluna em 3 cores

 

Hoje não veremos mais aquela doce e brava figura à beira do campo. O olhar que parecia procurar algo no nada e que, de repente, explodia de raiva ou de alegria, mostrava que apesar de semideus era também homem.

O homem que de forma ativa, como jogador e como técnico, tantas vezes nos propiciou a alegria de gritar “É Campeão”, não mais voltará ao púlpito dos campos.

Está definitivamente encerrada sua passagem, neste Plano brasileiro, um técnico que por poucas torcidas foi realmente adorado e, pela nossa, deu-nos a alegria de ter sido forjado e, agora, neste momento, parece escorraçado.

Sem querer comparar, mas de fato, pareço ouvir seu grito no Gólgota Tricolor: Perdoai. Eles não sabem o que fazem.

Ele, tal qual um grande Guerreiro, deixou tudo em campo, inclusive sua alma em amor e disse: acabou.

Falou isso com muita honra. Não deixou que ninguém decidisse por ele. O fez com muita tristeza, mas com a certeza de que, em assim fazendo, permitirá, no futuro, que suas exéquias sejam do tamanho de sua vida.

Obrigado Abel.

Desculpe-nos, Abel.

Não sabemos, mas você já o sabe! Sua alma está no Panteão dos nossos Heróis.

Essa é a Coluna em 3 Cores de hoje e

Eu sou o Cronista Pecador Tricolor.

 

Fernando Barcellos
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andre.luiz
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