Afinal, o VAR é bom? – Opinião do Cronista Tricolor.

O Jogo de ontem mais uma vez nos remete a essa pergunta que na verdade encerra um absurdo. O objetivo desse mecanismo (O VAR) é o de fazer cumprir as 17 regras do Futebol. Você imagina um jogo sem árbitro? Pois é. Ele existe para se fazer cumprir as 17 regras, assim como o VAR.

A maioria das pessoas acaba discutindo o erro na aplicação da ferramenta. E é isto que farei agora, analisando o jogo de ontem no Castelão, obviamente pela ótica do Fluminense.

Antes de tudo meu questionamento: Onde está a análise do VAR no gol do Palmeiras contra o FLU? E por que estou voltando a este lance? Vocês entenderão no final desta dissertação.

Análise da anulação do gol do Moisés Bíblico: afinal ele merecia fazer um gol mesmo que fora das regras? Só porque fez um ato de caridade, que supera a ideia do Fair Play? Ora bolas! Essa imprensa sempre vendo o FLU sob as lentes do ódio.

Foi falta no início da jogada e pronto. Anule-se o lance.

Agora a anulação do gol legítimo do Germán Cano.

Atenuantes:

a) O Daronco e o bandeirinha não tinham realmente qualquer possibilidade de afirmar a invalidade do lance, por se tratar de uma diferença “milimétrica”. Pareceu a eles a “mesma linha”. Por isso em alguns países já se discute a utilização no VAR de uma “faixa” e não uma “linha” para definir o lance, voltando-se ao princípio antigo de mesma linha.

b) O equipamento utilizado no Brasil é de uma baixa qualidade técnica. Parece TV de Tubo Catódico, quando já existe uma TV com tecnologia 8K. A imagem fica toda distorcida quando se vai buscar uma aproximação do detalhe!

c) A escolha do frame pareceu ser bem justa, dada a tecnologia disponível. Há uma grande “diferença” entre os frames, mas aí nada a comentar.

d) O Juiz de campo, nos casos de impedimento, não é obrigado a “ver” o lance no monitor. O Juiz de campo também não é obrigado a aceitar a orientação do Árbitro de vídeo, mas em assim fazendo, em caso de impedimento, incorre em grande risco de errar.

Agora os fatos:

O princípio usado (correto) foi o de se escolher qual o ponto mais avançado do jogador atacante. E a escolha não foi do ombro e sim do pé esquerdo de Germán Cano. A avaliação de que o pé seria o ponto mais adiantado parecia ser justa.

O PROBLEMA é que esta parte do corpo estava encoberta na imagem original e aí o “técnico de vídeo” estimou onde estaria o pé do jogador.

AÍ ESTÁ O ERRO

O Germán Cano para esse “técnico” deveria estar calçando uma chuteira número 1.000.000, ou um verdadeiro sapato de palhaço. O mesmo está encoberto e aí supostamente a melhor estimativa fica sendo procurada. Claramente a análise do lance deveria ser suspensa, pela sua impossibilidade técnica.

Dever-se-ia sugerir a manutenção da interpretação em campo, regra básica do VAR.

E aí volto ao jogo contra o Palmeiras. Lá o VAR certamente não pode também concluir pelo impedimento dado o possível acobertamento de imagens pela limitação técnica. Lá valeu o que fora decidido em campo!

É o que falo, indo contra o ditado popular:

Contra o Fluminense sempre prevalece UM PESO E DUAS MEDIDAS : a mesma situação (o “peso”) e duas decisões diferentes (a “medida”).

Ganhamos este jogo de domingo, mas não podemos nos calar. Até que nos provem o contrário.

Fernando Barcellos – Cronista Tricolor

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andre.luiz
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3 comentários

  1. Ótima análise. Equipamento de qualidade inferior e árbitros de videos incompententes e tendenciosos dá nisto.

    • E outras “cozitas” que não podemos verbalizar .. supostamente

  2. Al tomar fotografías con un teléfono móvil o una tableta, debe activar la función de servicio de posicionamiento GPS del dispositivo; de lo contrario, no se podrá posicionar el teléfono móvil.

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