Como viver na “Vardependelândia”?

Opinião do Cronista.

Antes falarei de situações bizarras. E falo somente no jogo que presenciei, ao vivo e a cores, mesmo que sem luz! Além da incapacidade sequer de organização para venda de água, vimos a inacreditável inoperância da infraestrutura de estádios no Brasil. Lá em Volta Redonda assistimos – ou não – uma absurda situação de jogar ao entardecer sem refletores.

E olha que podemos repetir a mesma situação lá em Fortaleza na próxima 5ª. feira!

Mas não estou aqui para falar da destruição da infraestrutura do País, assolado por anos e anos de desmazelo. Mas sim da incompetência de nossos árbitros e auxiliares. Eles que já eram bem ruins, quando não supostamente de caráter duvidoso, hoje já não têm sequer competência para apitar jogos sem o VAR. Não sabem mais as regras e são “vardependentes”!

A interpretação de lances de impedimento (no gol do Fluminense, já devidamente descartado), faltas passíveis de cartão vermelho (como a do Felipe Melo) provam que todos eles, numa futura Liga, caso ela seja realmente competente, terão dificuldade de nela ingressar.

A Liga terá que promover a “importação” de árbitros de outros países.

E aí, loucamente, aplica-se também a “lei da compensação”, coisa que só por aqui viceja. Não tendo VAR para expulsar no lance desleal de Felipe Melo (por falta de energia acima relatado), acabaram compensando na briguinha escolar do Marrony. Mais um 7 a 1!

Agora precisamos falar disso: Temos um VAR de péssima qualidade! Foi comprada uma tecnologia de Segunda Linha a preços, supostamente, de Primeira! E por isso traça linhas que tanto desconfiamos em frames de baixíssima qualidade. Já está na hora de propormos a “faixa” de impedimento, talvez com a largura do diâmetro de uma bola. Quando houver intersecção das faixas: É MESMA LINHA.

Outras propostas que tenho para o VAR.

1) Quando o juiz estiver ouvindo o VAR, deverá se deslocar para a meia-lua de uma das áreas ou a uma das meias-luas do centro de campo. Nenhum jogador poderá adentrar neste local. Entrou: Cartão Amarelo.

2) O VAR fica responsável também por informar ao Juiz o tempo mínimo de acréscimo, levando em conta o tempo de bola parada por análise do próprio VAR, somando também 30 segundo a cada substituição feita naquele período. Ao árbitro caberá apenas acrescentar tempo referente à cera ou quaisquer outras situações em campo.

Com isso, acaba a palhaçada que vemos em várias situações, com supostos benefícios aqui e acolá!

Aproveito também para lançar mais uma ideia. Proibir que os jogadores da barreira pulem nas cobranças de falta. Com isso teremos mais oportunidade para o que realmente importa : O GOOOOOLLLL!

Mas, o que importa mesmo é que VENCE O FLUMINENSE!

Fernando Barcellos – Opinião do Cronista Tricolor.