Devem os Torcedores do passado se reinventar?

Opinião do Cronista

Estamos às vésperas de uma despedida sabida, mas extremamente dolorosa. Afinal não é todo dia que vemos um ídolo despedir-se em campo. Aliás, poucas equipes modernas ainda o fazem. Na sociedade dos nossos dias, os ídolos são mais para serem consumidos do que respeitados e venerados. Ou seja, nem nós estamos acostumados com este misto de louvor e luto.

Aqui jaz a pergunta que se faz na sociedade de consumo: Quem o irá substituir? Pergunta completamente “descacetada”, pois não há como substituir, senão cultivar novos amores. Isto não é traição, é inteligência.

Nos dias de hoje talvez tenhamos que nos contentar com amores de verão. Ou mesmo com as novas relações, descritas por Vinícius há 80 anos: Que (o amor) não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure.

E esses amores poderão estar já em casa, em Xerém. Ou mesmo vir de fora e de forma até inesperada, como o argentino Germán.

Vá ao Maracanã em corpo, ou apenas no pensamento, ou mesmo viajando na mesa de um Bar. MAS VÁ! Não fique aí a reclamar de sua sorte (ou falta dela). Melhor você se sentir presente, fazendo o máximo que puder, do que amargar uma semana inteira, xingando e querendo encontrar culpados.

Mas aí sugiro, caro amigo Torcedor. Sempre que puder, vá ao Maracanã. Para encontrar seu novo amor. Para adorar seu novo amor. Aliás, nem precisa ter um ser humano. Nosso amor é eterno… é infinito e estará sempre vivo enquanto as 3 Cores estiverem em campo.

 

Fernando Barcellos – Cronista Tricolor.

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andre.luiz
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