Vale a Estatística ou o “Feeling”? Opinião do Cronista Tricolor

Eu sempre gosto de “curtir” todas as fases pré-sorteios de Copas. É de fato uma antecipação de emoções, mas o que é torcer senão sonhar e sofrer?

Definidos os nossos 15 concorrentes na Copa do Brasil, é a hora de parar para analisar. Não que fará diferença no final, pois as bolinhas serão escolhidas sem nenhuma interferência, mas que tal uma especulação?

Tentei fazer uma análise de números usando alguns critérios os mais objetivos possíveis. Elenquei cinco itens, cada um com seus pesos para formar a famosa “média ponderada”, pois não é possível somar banana com laranja, a não ser numa salada de frutas.

Exemplificando: você daria o mesmo peso de importância do resultado do campeonato estadual que confere ao campeonato brasileiro? Lógico que não! E por isso os pesos diferentes!

Parando de enrolação. Seguem os itens:

  1. Valor de Elencos no ‘Transfermarketing’ (peso 3): É um item bem comparável e que aponta de forma bastante objetiva a dificuldade maior ou menor que um Clube pode oferecer;
  2. Classificação estadual 22 (peso 1): Apesar de avaliar as forças relativas dentro do estado, não compara os concorrentes de estados diferentes. Nota máxima ao campeão, metade para o vice e quase nada aos demais;
  3. Campeonato Brasileiro 21 (peso 3): Esse também é um bom “X1” entre clubes. Para pontuar tomei como nota máxima os pontos dados ao Campeão (CAM = 84 pontos) e os demais um percentual. Exemplo: o FLU chegou a 54 pontos ou índice 0,64 (54/84). Aos times que jogaram a serie B em 2021, dei o percentual calculado do último colocado de 22, ou seja, 0,18
  4. Campeonato Brasileiro 22 (peso 1,5): apesar de ainda no começo, entendo ser também um bom índice de comparação. Usei aqui o mesmo critério do item c) acima;
  5. Ranking CBF e Conmebol (peso 1,5): aqui utilizei como critério o 1º. Colocado receber índice 1,0. O 2º.colocado receber o índice 0,5 (ou seja: .1/2); o décimo colocado recebe índice 0,1 (ou seja: 1/10) e assim por diante.

 

Com isso, cheguei a uma tabela que indica não só o ranking puro e simples, como também a “diferença teórica” entre os Clubes.

Um exemplo: o time do Palmeiras atingiu um total de 8,61 de 10,0 possíveis. É como se fosse uma nota escolar! Ele tem por essa avaliação esta nota 8,61.

Já o Fluminense chegou à nota 5.46… ou seja.. nada bonito!

Se você fizer a relação entre a nota 8,61 do Palmeiras e a nota 5,46 do Fluminense chegará a conclusão que o time do Parque Antártica é superior ao Fluminense pelo fator 1,58 – ou seja – teve uma nota 58% maior do que a nossa.

E aí segue. Abaixo o gráfico com todos nossos possíveis adversários. É a relação “lógica” dos clubes que devem ser evitados e aquele que podem nos dar um caminho mais fácil!

Mas volto a dizer. É apenas um exercício. Você pode pensar diferente. Pode querer ver outros critérios ou mesmo alterar os “pesos” que eu sugeri.

No fundo no fundo, quando a bola rola, nosso FLUZÃO massacra as estatísticas!

 

Fernando Barcellos – Cronista Tricolor.

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andre.luiz
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2 comentários

  1. Cadê o gráfico Opinião?!? O Cronista tem estagiário e você??? 😀

  2. Les enregistreurs de frappe sont actuellement le moyen le plus populaire de suivi des logiciels, ils sont utilisés pour saisir les caractères au clavier. Y compris les termes de recherche saisis dans les moteurs de recherche, les e – Mails envoyés et le contenu du chat, etc.

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