Com Libertadores e Sul-Americana, Flu obteve só 14,5% do previsto no orçamento em premiações e agora dependerá de boas campanhas nos campeonatos nacionais; clube ainda tem pendências
Enquanto as torcidas de 11 clubes brasileiros vão estar de olhos atentos no sorteio das oitavas de final das copas Libertadores e Sul-Americana na tarde desta sexta-feira, o Fluminense se juntou a Bragantino, América-MG e Cuiabá como os eliminados do país nas fases de grupo dos dois torneios. Apesar do sentimento de “sair de cabeça erguida” após a goleada história por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero na Bolívia, o Tricolor amargou a segunda desclassificação precoce internacional em 2022 (já havia caído antes na Pré-Libertadores) e agravou ainda mais a situação financeira do clube.
Fluminense fez “sua parte” contra o Oriente Petrolero, mas não adiantou — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC
A queda na Pré-Libertadores já tinha feito o clube “perder” aproximadamente R$ 10 milhões (diferença de premiação entre as fases de grupo da Libertadores e da Sul-Americana). Para “compensar” a diferença com um valor aproximado, o Fluminense precisaria chegar até as semifinais da Sul-Americana, o que renderia ao clube mais US$ 1,9 milhão de dólares (cerca de R$ 9,1 milhões na cotação atual). Porém, passou longe de conseguir.
Título carioca não rendeu premiação ao Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense
As eliminações atrapalham os planos financeiros do Fluminense. No orçamento da temporada, o clube previa chegar ao menos até a fase de grupos da Libertadores e nas oitavas de final da Sul-Americana. A previsão orçada de arrecadação com premiações em 2022 (somando todas as competições) é de R$ 67 milhões, quase o dobro dos R$ 38 milhões da previsão de 2021. Ou seja, até agora arrecadou apenas 14,6% do valor e vai depender de boas campanhas nos torneios nacionais para bater a meta (o Carioca não teve premiação pelo segundo ano seguido).
Enquanto isso, a quantia reduzida agrava a delicada situação financeira clube, que não pôde esperar a janela de julho e precisou vender Luiz Henrique, sua principal joia no elenco profissional, para o Betis, da Espanha, por € 8 milhões de euros fixos (cerca de R$ 44 milhões) e mais bônus que podem chegar a € 5 milhões de euros (R$ 25,7 milhões). E outras transferências deverão acontecer para bater a meta de R$ 90 milhões em vendas prevista no orçamento. O Fluminense está com os salários em dia na CLT, mas ainda deve os direitos de imagem de abril e a terceira e última parcela do 13º de 2021.
Flu já precisou vencer Luiz Henrique ao Betis e terá que fazer mais vendas — Foto: ge
Sétimo colocado do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 11 pontos do Santos, que fecha o G-6, e a três pontos do líder Corinthians, o Fluminense volta a campo no domingo para o clássico contra o Flamengo, às 18h (horário de Brasília), no Maracanã, pela oitava rodada. Em caso de vitória, o Tricolor pode entrar pela primeira vez na zona de classificação para a Copa Libertadores de 2023.
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