Os Intocáveis do Fluminense. – Coluna em 3 Cores

 

Uma noite férrea na terra do Aço. Uma vitória construída no esforço de muitos, que mesmo exaustos, colocaram a fibra tricolor acima da própria saúde. Da mesma fora que um perseverante Elliot Ness brigava nos anos 30 do século passado contra a máquina do crime, o Fluminense nessa noite desarmou mais uma bomba, a quarta em 10 dias! E olha a coincidência: Dez e Quatro, o número do GoL.

Mas falo aqui da superação que esse Grupo está tendo. Jogos decisivos e intensos a cada três dias! Depois da Conquista do Carioca a Equipe perdeu seu maior símbolo deste ano: Felipe Melo. Ele parecia intocável, mas aí aparece o Kantèllington, que está longe do PitBull, mas vem exercendo seu papel.

Depois perdemos a Ave que, de um avestruz desengonçado, virou uma águia, ferindo nossos adversários com passes e Gols. Outro Intocável que pode ser substituído, não na genialidade, mas na vontade de Nathan.

E agora na destra lateral, algo que a torcida clamava há tempos, um novo Caio Henrique inverso nascendo, um admirável Yago Novo, mais um Intocável que precisa ser preservado.

De Cano falarei mais tarde…., mas será que o Diniz conseguirá remontar o puzzle de jogador que na base era Intocável, o JK, para substituir o Quatorze quando necessário? E o que falar da reabilitação do Pernudo de Xerém?

Outro Intocável são os … TOQUES, cada vez mais precisos e frutuosos, pois abrem caminhos. Deixam-nos em pânico mas, como todo bom filme de suspense, você não gosta desse “sofrimento”?

Hoje nosso maior Intocável é o Portenho Favorito do Tricolor. Ele dança ao som de um tango, que existe para desconsertar seus adversários. Busca o gol improvável, literalmente do primeiro ao último minuto. Algum médico aí, explique-me de que é feita a fisiologia desse argentino que somente agora atinge seu ápice, aos 32 anos?

O pai do Lorenzo fará ainda muitas outras homenagens ao seu primogênito, que inspirado no Coração de Fred, nosso Elliot Ness, fez renascer a vontade indômita de fazer e fazer Gols, com muitos Ls.

Falar de Diniz é falar de Sangue, Suor e Inteligência. Não ganhou nada pelo FLU. Mas, a cada dia que passa, fica para mim mais desnuda a imagem da Vitória.

Obrigado Equipe. Obrigado Diniz. E obrigado, muito obrigado aos inúmeros Tricolores que lá foram ao Estádio Raulino de Oliveira, rebatizado agora como Estádio da Cidadania Tricolor.

Essa é a Coluna em 3 Cores de hoje e

Eu sou o Cronista de AÇO Tricolor.

 

Fernando Barcellos
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andre.luiz
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Um comentário

  1. Quando pensamos que perdemos 1 jogador, outro assume a responsabilidade. De 1 em 1 podemos dizer que todos juntos formam um Time . Sim, o time de Guerreiros e Espartanos que do começo ao fim honrarão nossa camisa Tricolor. ST 🇮🇹🙏

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