Abel diz que sua carreira de técnico dentro do Brasil acabou. Exceção pode ser o exterior ou cargo de direção

Abel Braga pediu demissão do Fluminense e diz que não estava feliz. Fluminense pode seguir com Marcão ou apostar em técnico do mercado

Abel Braga procurou o diretor-executivo, Paulo Angioni, na noite de quarta-feira, para dizer que não estava feliz. Percebia o desgaste. A torcida reclamava, o desempenho não melhorava, na sua avaliação desde o jogo do título contra o Flamengo. Importante lembrar que, no empate por 1 x 1 que garantiu o título estadual, o Fluminense pressionou o rubro-negro como não se imaginava.

A saída de Abel produz a quinta mudança de técnico do Campeonato Brasileiro, em apenas três rodadas. Também pode marcar o final da carreira do treinador mais longevo da Série A do Brasileirão. “Se não for fora do país, a minha carreira como treinador, aqui dentro acabou. Eu não quero mais”, diz Abel Braga. “Já tive convites para diretor técnico, diretor de transição. Algo como o Muricy está fazendo no São Paulo”, ele afirma.

Ou seja, trabalhando na organização, não mais no campo.

Aos 69 anos, Abel é técnico na elite do Campeonato Brasileiro desde 1985, quando assumiu o comando do Botafogo, depois do pedido de demissão de Jorge Vieira. É técnico de Série A há 37 anos. Felipão estreou em 1982, no CSA, mas está fora da elite desde 2019. Geninho estreou em 2019, mas tem trabalhos recentes na Segunda Divisão.

Se confirmar o final da carreira, o último trabalho de Abel será marcado por um título. Com debates entre torcedores do Fluminense, muitos sem gostar do atual nível da equipe, mas com um troféu que o clube não conquistava havia dez anos.

Texto escrito pelo PVC no ge.com

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andre.luiz
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