André busca título carioca e comenta sobre futuro: “Minha Europa é o Fluminense

Volante tricolor concede entrevista coletiva no CT Carlos Castilho

Destaque do Fluminense, o volante André concedeu entrevista coletiva no CT Carlos Castilho na tarde desta quinta-feira. A entrevista de André foi a primeira presencial da carreira, marcada no retorno da imprensa ao centro de treinamento do Tricolor.

Perto da decisão da semifinal do Campeonato Carioca contra o Botafogo, o Moleque de Xerém manteve o foco no Tricolor, e garantiu que não pensa em uma transferência para a Europa.

André, do Fluminense, concede entrevista coletiva — Foto: Gustavo Garcia

André, do Fluminense, concede entrevista coletiva — Foto: Gustavo Garcia

Após vencer o Botafogo por 1 a 0 no Nilton Santos com gol de Jhon Arias, o Fluminense pode perder pelo mesmo placar para garantir a vaga na final do Carioca. Neste domingo, os rivais enfrentam-se no Maracanã às 16h.

Em 2022, o Fluminense já havia vencido o Botafogo no Nilton Santos, em virada por 2 a 1. No domingo, o Tricolor busca seguir 100% em clássicos com uma terceira vitória sobre o alvinegro.

– Estamos com uma vantagem boa. Já enfrentamos eles duas vezes esse ano, dois resultados positivos. Então creio que a gente vai entrar para buscar outro resultado positivo e conquistar a vaga para a final.

– Todo mundo que entra quer ganhar, quer objetivo. Nós, em qualquer jogo, não só na final, nosso time sempre vai entrar para ganhar. Ninguém vai entrar ali pra perder ou pra empatar. Nosso time é um time de muita intensidade que sempre vai buscar a vitória e buscar um objetivo maior. Acho que estamos com mais vontade que eles (Botafogo), mas não é só vontade. Não adianta ter mais vontade, tem que mostrar dentro de campo, tem que fazer, tem que buscar por onde. Mas creio que através disso, nosso time tá preparado sim para ir atrás dessa grande final.

Veja mais sobre a entrevista de André:

Queda de rendimento após venda de Luiz Henrique e eliminação:

– Nosso time tava em uma sequência muito boa. A situação do Luiz não influencia em nada, é algo totalmente dele, a parte. Infelizmente não conseguimos nosso objetivo. A gente tinha uma vantagem muito boa, tentamos uma estratégia para matar o jogo, tivemos a chance de matar o jogo, mas a bola não entrou. Não adianta ficar lamentando. Claro que a gente queria se classificar, jogar mais uma vez a Libertadores, mas não deu certo, já passou. Agora é focar no que a gente tem pela frente, que é o Botafogo, e conquistar o título carioca.

Time A x time B

– Eu creio que, primeiramente, não tem isso de time A, time B. A gente é um elenco, são 25, 30 jogadores de muita qualidade. Sobre os esquemas, vai ter jogo que vamos entrar com uma linha de cinco, vai ter jogo que vamos entrar com a linha de quatro. A gente tava procurando fazer revezamento para poupar nós que estávamos jogando a Libertadores, e quem tava entrando, tava jogando muito bem, dando conta do recado. Então não tem essa de ‘time B tava jogando mais que time A’, ou vice-versa. Infelizmente, no jogo mais importante do ano, não deu certo. Todo mundo tá preparado para jogar com uma linha de cinco ou uma linha de quatro, quem entrar vai tá pronto pra dar conta do recado.

Relação com jogadores experientes

– Eu converso muito com o pessoal que tem mais experiência. Felipe Melo, Fred, David Braz são os caras que acolhem não só eu, mas todos os moleques. A gente vai aprendendo. Quando a gente erra, eles cobram. Quando a gente acerta, eles elogiam. Acho que isso acaba ajudando a gente bastante. Dentro de campo, eu só tento dar o meu melhor. Chegar aqui a partir do primeiro dia da semana e estar focado, fazer uma ótima semana de treinamento pra chegar nos jogos e fazer o que a gente sabe de melhor.

Retorno ao Maracanã

– Se eu não me engano, a gente no ano passado teve a segunda melhor campanha dentro de casa no Campeonato Brasileiro. O Maracanã é um ambiente onde a gente já se sente bem, é o estádio que eu mais prefiro jogar. Me sinto muito a vontade, e creio que vai ser muito importante. Espero que a torcida esteja nos apoiando, esteja junto os 90 minutos, e temos de tudo para fazer um ótimo jogo independente das circunstâncias. Nosso time tá muito focado para buscar essa vaga na final.

Lidar com pressão pós-eliminação

– O time inteiro ficou muito triste, ficamos muitos chateados porque era algo que estava em nossas mãos, deixamos escapar. Claro que fica a dor, mas tem que mudar a chave rápido porque futebol é assim: a gente é eliminado durante a semana, e no final de semana já tem jogo importante para se classificar para a final. E em questão do aeroporto, foi algo muito triste que estamos expostos. Acho que o torcedor tem o direito de criticar quando o time joga mal, mas quando parte para a violência, é algo que para nós que trabalhamos a semana todo, estamos buscando dar o nosso melhor dentro de campo, e acabar ver parceiro nosso sendo agredido, isso é algo que a gente fica muito chateado, mas não tem o que fazer. É mudar a chave rápido e tentar apagar isso com um título para fazer um resto de temporada bom.

Confusão no aeroporto

– A gente fica muito chateado, só que não tem jeito. Três, quatro dias depois, a gente já tinha que estar em campo para jogar. É uma situação muito chata mas, como eu falei, tem que mudar a chave rápido, tem que procurar esquecer e focar aqui dentro para desempenhar o melhor futebol.

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andre.luiz
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